Sábado, 21 de Julho de 2007
Terça-feira, 17 de Julho de 2007
O projecto de investigação que a Universidade de Aveiro se encontra a desenvolver para o município da Murtosa, no âmbito do projecto da Mobilidade Sustentável, baseou-se na leitura da documentação teórica existente sobre a matéria, na avaliação de boas práticas sobre documentos de orientação estratégica para a mobilidade ciclável a nível nacional e municipal e finalmente na análise e sistematização de um conjunto de iniciativas e projectos sobre diferentes dimensões da mobilidade ciclável.
Foi proposto um quadro de referência que tivesse em conta o seguinte conjunto de dimensões:
- infra-estruturas e actividades de apoio à mobillidade ciclável
- animação da mobillidade ciclável
- dinamização da mobillidade ciclável
- investigação & desenvolvimento no domínio da mobillidade ciclável
- reforço da dimensão institucional
Nesta construção estão presentes os diferentes elementos estruturantes de uma política pública de mobilidade ciclável.
A dimensão material identificada na estruturação da rede de infra-estruturas de suporte à mobilidade ciclável, para a qual deverá ser organizado um conjunto de serviços de apoio: Estacionamento, equipamentos (espaços de descanso, pequenas unidades comerciais com serviço de casas de banho e chuveiro), oficinas (serviços de reparação) e segurança pública (serviços SOS).
A dimensão imaterial definida pelas actividades de animação (actividades de animação, marketing e informação), dinamização (educação e sensibilização) e de investigação e desenvolvimento (certificação, inovação no produto e eco-eficiência).
E finalmente, de uma forma transversal, a construção de mecanismos de operacionalização institucional do quadro de proposta de acção que se venham a desenvolver.
Solicitamos que nos enviem informações que ajudem a completar a listagem acima referenciada.
No seguimento de animado debate, que tem vindo a surgir no espaço de comentários aos posts, sobre a qualidade das pistas cicláveis julgamos que seria interessante fazer uma "volta a Portugal em pistas cicláveis".
Sugerimos aos colegas participantes deste blogue que apresentem pequenos relatos dos problemas/virtudes das diferentes abordagens à mobilidade ciclável em cada um dos municípios.
Sexta-feira, 13 de Julho de 2007
in http://www.conbici.org/joomla/content/view/153/53/Mayor uso de la bicicleta – su papel en el debate sobre el clima y la política de transporteLa Federación de Ciclistas Europeos es la federación madre de las asociaciones ciclistas nacionales en Europa, reforzadas por organizaciones similares en otras partes del mundo. En total 51 grupos miembros, que representan más de medio millón de ciudadanos europeos.Los miembros de la ECF reunidos en Berna reconocemos que el cambio climático global es una de las mayores amenazas para la civilización humana; nos hemos reunido para hacer pública la siguiente declaración:
- La ECF aplaude el reconocimiento realizado por los parlamentarios europeos y las administraciones sobre la importancia de la amenaza del cambio climático. Aplaudimos el compromiso de Europa de liderar a nivel mundial la reducción de las emisiones de dióxido de carbono. Y aplaudimos el reconocimiento de que el transporte es fundamental en la política del cambio climático.
- La bicicleta es el vehículo más importante con cero emisiones. Por tanto, debe promocionarse como un medio de transporte efectivo y sostenible. Nosotros cuestionamos la asunción de que únicamente con el progreso tecnológico y el desarrollo de nuevos combustibles se reduzcan las emisiones necesarias en el sector del transporte.
- La posición de la ECF es que la bicicleta debe aceptarse como un medio de transporte igual a los demás y a menudo preferible a otros. Debe ser incorporada en todas las áreas de la política de transporte, asegurando su fácil combinación con otros medios de transporte (intermodalidad total).
- La bicicleta supone una valiosa contribución en muchas áreas de la política. Significa que todos los documentos relevantes de política europea – sobre transporte, cambio climático, uso del suelo y planificación del espacio, salud pública y asuntos sociales – deben hacer referencia clara y específica a las ventajas de la bicicleta.
- Invitamos a las autoridades del transporte europeo, a todos los niveles, a que establezcan de forma inmediata objetivos para lograr un crecimiento radical en el nivel del uso de la bicicleta, y que realicen un compromiso inmediato para invertir un mínimo del 10% del presupuesto de transporte en medidas para la bicicleta.
- Invitamos a la Comisión Europea a crear sin demora un puesto a tiempo completo de director de política ciclista dentro de la Directiva General de Energía y Transporte.
- Prioritariamente Europa debe establecer un programa modelo de ciudades amables a la bicicleta, con suficiente apoyo financiero para asegurar el éxito del traspaso de una alta proporción de desplazamientos en coche a desplazamientos en bicicleta.
- Es necesaria una inmediata expansión y mejora de las infraestructuras para el cicloturismo, tales como EuroVelo, la red europea de rutas ciclistas, y el transporte de bicicletas en todos los trenes de larga distancia para promocionar el turismo sostenible y saludable, y ayudar a los ciudadanos europeos a descubrir los beneficios de la bicicleta.
- La ECF y sus miembros tenemos ahora una profunda evidencia del potencial para el crecimiento en el uso de la bicicleta, su coste-efectividad y eficiencia del gasto. Debe ponerse en práctica ya; también exigimos mayor inversión complementaria en investigación sobre la bicicleta lo cual aumentará la base de la evidencia.
- La ECF invita a todos los políticos y representantes a reconocer la importante contribución que el uso de la bicicleta puede y debe tener al afrontarse el cambio climático. Por favor trabajen con nosotros para desarrollar ese potencial y garantizar una mejor calidad de vida ahora y en el futuro.
Asamblea General Anual – Berna, 19 de Mayo de 2007
Quarta-feira, 4 de Julho de 2007
Existem projectos e iniciativas, em termos de mobilidade sustentável, financiadas pela União Europeia, que podem ser utilizadas pelo poder local.Na área das estratégias integradas, do Projecto POLIS, que é uma rede de cidades e regiões europeias que trabalham em conjunto para desenvolver tecnologias e políticas inovadoras para o transporte local e onde são abrangidos projectos com medidas inovadoras surge o Projecto CIVITAS (Cleaner and Better Transports in Cities), projecto que começou em 2002 – CIVITAS I (2002-2006) e o CIVITAS II em 2005 (2005-2009), e tem como objectivo encaminhar o sistema de transporte para um uso mais sustentável através da combinação de tecnologias e de políticas estratégicas.O CIVITAS desenvolve vários projectos, sendo de destacar para este blog, o projecto TELLUS, projecto que tem como objectivos melhorar e aumentar os sistemas de transportes públicos e de transportes não motorizados como a bicicleta.ver site: http://www.civitas-initiative.org/project_sheet?lan=en&id=7
Terça-feira, 3 de Julho de 2007
in http://www.opcaoturismo.com/noticia.php?id=6703
2007-06-25 09:02:47 Alentejo poderá ter 500 quilómetros de ecopistas
O Alentejo poderá vir a ter, até final de 2013, uma rede de ecopistas com um total de cerca de 500 quilómetros, resultante do aproveitamento de ramais férreos, estradas desactivadas e percursos rurais de ligação.
Promover e divulgar o Plano Nacional de Ecopistas (PNE) da REFER, com destaque para o Alentejo, e promover e divulgar o património edificado nas linhas ferroviárias desactivadas foram os principais objectivos do workshop "Plano de Ecopistas na Região do Alentejo - Mobilidade, Turismo e Desenvolvimento Sustentáveis e Valorização do Território" que aconteceu em Évora.
No workshop foi dado conta do Esquema Director de Corredores Verdes que a CCDRA quer implementar, durante o actual período de fundos comunitários (2007/2013), para criar uma rede de ecopistas, em via-férrea, antigas estradas e outros percursos de ligação.
Actualmente, no Alentejo, esse tipo de percursos não motorizados, onde se pode andar a pé, de bicicleta, em patins ou a cavalo, já está implementado em Évora, em cerca de 70 quilómetros. Neste município, encontram-se em utilização uma ecopista no antigo ramal ferroviário para Mora, que está feita até ao limite do concelho de Arraiolos, e percursos ambientais na Serra do Monfurado e entre as freguesias dos Canaviais e Bacelo. A par das vias-férreas desactivadas, foi revelado ainda que a antiga Estrada Nacional 18 (EN18), paralela ao IP-2, entre Évora a Beja, também poderá ser aproveitada como ecovia, permitindo ligar S. Manços (Évora) até Castro Verde (distrito de Beja).
Recorde-se que a rede nacional de ecopistas em vias-férreas desactivadas integra a Rede Verde Europeia para o Mediterrâneo Ocidental, em criação, para ligar o Sul de Portugal ao Sul de Itália. No caso português, dos 710 quilómetros de canais ferroviários desactivados elegíveis para o PNE, 58 quilómetros, em cinco zonas diferentes, são já utilizados como ecopistas e a REFER tem protocolos com municípios para o aproveitamento de um total de 449 quilómetros.
Segunda-feira, 2 de Julho de 2007
A propósito da referência de Fernando Alves (Sinais / TSF) ao parecer do
Comité Económico e Social Europeu (25 e 26 de Abril) sobre a importância da mobilidade ciclável nas políticas europeias de transporte, e com os agradecimentos ao
http://menos1carro.blogs.sapo.pt/, aqui ficam as principais conclusões:
- Não há (ainda) uma política europeia de utilização do velocípede. No entanto, a Comissão Europeia apoia, através de programas de subsídios, a investigação, o desenvolvimento e a aplicação de projectos no âmbito da política de mobilidade sustentável e da utilização racional da energia.
- O CESE recomenda que a utilização do velocípede seja integrada na política de transportes e de infra estruturas, em geral, e passe a ocupar uma posição de destaque no futuro Livro Verde sobre o tráfego urbano.
- Na Europa, em todos os comboios, incluindo naturalmente os comboios internacionais de alta velocidade, deveria haver obrigatoriamente um compartimento para o transporte, por exemplo, de bicicletas.
- Importa prever requisitos mínimos de qualidade que as infra estruturas para velocípedes construídas com subsídios comunitários deverão respeitar.
- O CESE recomenda que se disponibilizem também dotações orçamentais comunitárias para subsidiar a construção de infra estruturas cicláveis . Estas já deram provas na prática da sua eficácia em cidades e países europeus.
- A Comissão Europeia deve continuar ou passar a apoiar financeiramente o intercâmbio de conhecimentos, as boas práticas e as acções de sensibilização para a utilização da bicicleta, tornar obrigatória a inclusão da política velocipédica (por exemplo, a intermodalidade entre a bicicleta e os transportes públicos) em todos os projectos por si subsidiados no domínio dos transportes.
- Seria conveniente estimular, também ao nível europeu, a elaboração e a aplicação de normas de segurança adequadas tanto para o ciclista e o seu meio de transporte como para a infra estrutura e o tráfego circundante.
- A política de utilização da bicicleta deve também ser integrada no futuro desenvolvimento da política europeia em matéria de ordenamento do território, nomeadamente da política de construção urbana, ambiente, economia, saúde, formação e educação.
- A Comissão Europeia deveria organizar melhor o acompanhamento e a recolha de dados sobre a utilização da bicicleta na Europa e estimular a harmonização de métodos de investigação.
- A Comissão Europeia deveria continuar a apoiar financeiramente o estabelecimento dos percursos EuroVelo de modo a criar uma rede europeia de ciclovias, ou seja uma RTE (rede transeuropeia) para bicicletas.
- É conveniente que uma organização europeia subsidiada pela Comissão Europeia assuma a responsabilidade pela gestão e pelo secretariado da rede Eurovelo e dos diversos percursos EuroVelo que terminam como projecto, com o objectivo de velar pela prossecução da manutenção das infra estruturas e pela prestação centralizada de informações aos ciclistas.
http://menos1carro.blogs.sapo.pt/29201.html
Sexta-feira, 29 de Junho de 2007
A A Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta (FPCUB) entregou a todos os candidatos da CM de Lisboa, no início de Junho, um
documento com várias propostas concretas para promoção do uso da bicicleta em Lisboa.